terça-feira, 13 de setembro de 2011

Reino de Deus.

Lc 17:20-21 E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior.
Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.

Reino de Deus é uma realidade presente, através dos discípulos de Cristo que assim entraram nele Cl 1:13, ao mesmo tempo também é uma herança legada ao povo de Deus, que ingressaremos quando Cristo vier II Pe 1:11. Tem a ver com um reino da absoluta justiça, de intrépido amor, de reconciliação universal e paz eterna.

A primeira vista parece paradoxal, pois, Mt 26:18 anuncia a proximidade, em Jo7:6 diz que ainda não chegou, e Mc 26:18 que estar cumprido. Como conciliar estes textos? O ainda não mantém a igreja alerta e consola, mas o agora realizado na cruz e a ressurreição que da consistência a esperança. O Espírito Santo é primícias da plenitude do reino futuro; é antecipação, no agora, do cumprimento peno da promessa do ainda não. O reino é pró-vida e anti-morte, boas novas e perdão dos pecados e é a presença do espírito na igreja.

A vocação e a obediências são as exigências do Reino de Deus, e tem sua referencia na nova criação, e se relaciona a todos os níveis da vida. Todas as características que estar para plenitude, também estar na antecipação do Reino, tanto no individual como em tudo que se relaciona ao coletivo da Igreja.

A igreja coloca-se dentro do processo do tempo bíblico e reconhece a dimensão presente e futura do reino de Cristo quando exclama "Maranata"(Vem Senhor Nosso!). Esta exclamação litúrgica tem sentido de "Vem logo" e "Vem agora em nosso meio".
Cada vez que a igreja celebra liturgicamente sua fé, recorda o evento da cruz e seus efeitos para os que creem (o "agora") até que Cristo venha (o "ainda não"), e se antecipa no tempo quando celebraremos juntos o banquete escatológica, na consumação do reino Lc 22:16.

Fonte: FUV - Modulo de Teológica do NT.
Uma síntese da teologia neotestamentária.
de Júlio P T Zabatiero
Por Herbert Amorim

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