terça-feira, 29 de novembro de 2011


Na perspectiva do papel da igreja evangélica no Brasil e os caminhos que ela deve seguir no futuro próximo, a fim de ser cada vez mais relevante e fiel ao Evangelho.

Apos uma leitura nos conteúdos históricos literários  oferecidos pela Faculdade em que curso Teologia, percebo que a igreja em primeira mão deve apavorar-se com os acontecimentos hodiernos. Num olhar para historia da igreja perceberemos que não é novo o que estar acontecendo atualmente, no que se diz respeito à irrelevância da igreja nos meios sociais e descrédito em sua mensagem, em forma diferente sim, isto é, em relação ao cenário e protagonista talvez, mas não nos fatos históricos propriamente ditos. 


O cristianismo nasce em um momento histórico do Império Romano, politeísta, mas onde havia a permissão de uma religião que se gabava de ter Deus no centro de suas decisões,  Judaísmos, todavia só frutavam e oprimiam em sua forma legalista, pregavam um Deus legislador tirano, que deve ser temido. Cristo vem, esta época, com uma nova proposta a Graça, fala da redenção, da justificação, pelo amor, e não pelas obras, traz um olhar para Deus como Pai, atrai multidão. Nasce assim à igreja cristã que com a continuidade, pós ascensão de Cristo, e alguns séculos depois, já institucionalizada, parece ambígua, prega a mensagem de Cristo, mas volta as praticas Judaizantes. Em todas essas épocas o mundo é mitológico e supersticioso, os religiosos se colocam hierarquicamente como sabedores, opressores, por suas posições privilegiadas, são e dominadores da interpretação em meio a uma população ignorante que é privada do conhecimento divino. 


Estabelece-se a reforma com uma mensagem que parece resgatar o que Cristo deixou aos primeiros cristãos, novamente atrai multidão. A igreja avança mais e mais em espaço geográficos continentais maiores. Divide-se as instituições o estado, a igreja e a ciências. Poe o homem na busca do saber, desmistificando o sacerdócio, quebra o supersticismo. A interpretação estar acessível ao leigo, ao ignorante e ao que era privado.  A mensagem e resgatada a Graça, fala-se da redenção, da justificação, pelo amor, e não pelas obras, traz um olhar para Deus como Pai um Deus pessoal, mensagem é nova. Não na proposta mas, na perspectiva.  


Mais uma vez o tempo a historia influencia a igreja, digo as pessoas, que se dizem Cristãs, e alguns precursores da reforma, também, a sedução das antigas formas atrai, e agora um emaranhado de todos os paradigmas, já até então existente. Tudo isso em um cenário histórico agora informado, não mais mistificado, individualizado, secularizado e plural.  Cria-se agora um sujeito que, não mais pela ignorância, mais pela sua própria decisão sente-se livre para adora o que queira e assim deseje.


Parece que a mensagem Cristã protestante, também agora, ficou obsoleta. Nesse breve e raso resumo da historia, pois não tenho presentões sociológicos em culturais mas, apenas inspirativas. Digo que já estar mais que comprovado se insistirmos nesses modelos antigos em momentos novos seremos irrelevantes em nossa era. Já diz o sábio: Não há nada mais insano do que fazer as coisas sempre da mesma maneira e esperar que os resultados sejam diferentes”. (Albert Einstein)


Não é a instituição, não são os dogmas, nem os rituais, não são os clérigos, não é dominação, e nem o medo do místico, mas a mensagem da Graça a mensagem da Cruz é a resposta para mundo.  Não é o modelo mas, o principio. 


Por Herbert Amorim

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