Romanos 12:2
Minha opinião a respeito da contextualização do evangelho na prática de nossas igrejas locais, posso começar com o citação do querido professor Dr. Julio Zabatiero, que estar na pg 10 de um de seu artigos intitulado Missão e contexto, que diz:
Diante da cultura "nosso papel é desafiar o mal e afirmar o bem, acolher e procurar promover tudo que é sadio e enriquecedor na arte, na ciência, na tecnologia na agricultura, na industria, na educação no desenvolvimento comunitário e bem estar social; denunciar a injustiça e apoiar os impotentes e oprimidos, espalhar o evangelho de Jesus Cristo, que é a força mais liberalizante e humanizante do mundo, e empenhamos-nos ativamente nas boa obras do amor".
Se não atentarmos pra essa declaração incorreremos no erro dos nossos precursores, que alias muito do que fazemos em nossos rituais e que estão presente em nossas formas simbólicas, e como lemos a literatura sagrada, interagimos com nossa cultura, é heranças de nossos evangelizadores, quanta dor, quanto mazelas e sequelas foram criado em nossas igrejas a luz da visão de nossos evangelizadores, que em muitos só reproduziam suas formas, mas não a fé cristã, apenas.
Como não nos comportar como colonizadores de nossos próprios irmãos? Não somos colonizadores, mas mensageiros, da mensagem do Evangelho que se deve ser recebido pela fé, que deve ser encarnado pela igreja pelo agir do Espirito Santo através dela, assim a contextualização será possível.
Cometi erros ao assumir a igreja a qual pastoreio, ha 9 anos atrás, justamente por querer impor minha ideia de igreja, sem respeitar as formas que já ali estavam enraizada, há 23 anos, foi muito difícil para ambos, tanto pra mim como para a irmandade, essa transição, fato que não repetiria mais, refletindo agora sobre a transição ministerial, que vivi, penso, se uma mudança de estrategia é tão doloroso e/ou danoso pra uma igreja, quanto mais será pra uma comunidade um povo, a mudança de fé de crença de costume, sem uma verdadeira contextualização.
Não podemos andar pelos extremos da não contextualização ou do relativismo cultural esses caminhos devem ser evitado pela igreja em sua vida e ação missionaria, o caminho que devemos caminha é o da visão critica da contextualização.
Jesus nos ensina embora sendo Deus, se tornar um de nós, mas não perde sua própria identidade.
A encarnação nos ensina a identificação sem perda de identidade. A missão da igreja no contexto da cultura deve caminha por este caminho na contextualização do Evangelho.
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